3. Elaboração: Maria Cecília Coscia Graner, Alice Aurora Bandini
Tavares de Campos e Nerio Sacchi Jr.
Executores:
Aparecida Uliani, Irany de Lourdes Ferreira, Maria Cecilia Coscia
Graner e Maria Haila de Oliveira
Instituições:
Biblioteca Municipal Infanto Juvenil Monteiro Lobato de São Paulo
EMEI Gabriel Prestes, representada pela Coordenadora Pedagógica
Vilma Pacheco.
4. O projeto, foi voltado às atividades de
contação de histórias, leitura em voz alta e
leitura de imagens, acompanhadas de
algumas práticas de expressão oral, escrita
e corporal, dependendo da situação.
5. “Conta-se e ouve-se para satisfazer essa íntima sede de
conhecimento e instrução que é própria da natureza
humana. Enquanto se vai contando, passam os tempos de
inverno, passam as doenças e as catástofres...
O gosto de contar é idêntico ao de escrever – e os
primeiros narradores são os antepassados anônimos de
todos os escritores. O gosto de ouvir é como o gosto de
ler. Assim, as bibliotecas antes de serem estas infinitas
estantes, com as vozes presas dentro dos livros, foram
vivas e humanas, rumorosas, com gestos, canções,
danças, entremeadas às narrativas”
Cecília Meirelles
6. OBJETIVO GERAL
Estimular a leitura, por meio do resgate da tradição oral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver a capacidade de expressão oral, por meio do compartilhar da
leitura e/ou a narração de uma história, efetivada pelo(s) participante(s);
•Desenvolver a capacidade de expressão visual, estimulando os participantes a
efetivarem a leitura de imagens e/ou elaborarem pinturas;
• Auxiliar no desenvolvimento de indivíduos autônomos e críticos, no sentido de
os mesmos escolherem com liberdade que autores/livros ler ou sugerir para
leitura de outrem e;
• Formar público leitor infantil com envolvimento de suas famílias.
7. • O público alvo participante do
projeto integrou o grupo de
alunos da EMEI Gabriel
Prestes na faixa etária de 03 à
06 anos.
• Os alunos então matriculados
em 03 estágios nos horários
da manhã, intermediário e
vespertino. Planejamos para
cada grupo, 04 encontros
mensais, às terças e quinta
feiras, no período das 10, 13
ou 15:30h, na Sala de Projetos
de Leitura da Biblioteca
Monteiro Lobato.
8. Conteúdo dos encontros:
• Acolhemos os participantes com uma música ou
brincadeira folclórica;
• Contação ou a leitura em voz alta de uma história;
• Apresentação do livro, cujo texto foi narrado, identificando
o seu o autor, o título, recontando-o, na ocasião, em
conjunto com o grupo, porém, reconstituído a partir das
ilustrações contidas na própria obra;
• Com parlendas de escolher selecionamos em cada
encontro 03 crianças para prepararem histórias a partir
das ilustrações para depois contarem ao grupo;
• Propusemos um tempo dedicado à leitura livre e preparo
da história a ser contada;
• Com brincadeira pedimos para guardar os livros e
sentarem para escutar os amigos contando histórias e,
• Crianças contam as histórias preparadas e finalizando
brincamos mais um pouco ou lemos textos que eles
produziram em voz alta.
9. Resultados obtidos:
• Maior nível de atenção e envolvimento com os livros;
• Crianças conseguem fazer histórias a partir de ilustrações e socializar
com os colegas;
• Observamos que os alunos estão construindo repertório próprio, buscam
histórias e/ou livros que foram lidos em encontros anteriores;
• Envolvimento dos pais que acompanham as crianças nas atividades
propostas e nas contações. Durante a leitura livre é comum os pais
estarem contando e/ou lendo histórias para seus filhos e amigos;
• Nos encontros muitas vezes observamos pequenos grupos de crianças
lendo para seus colegas;
• Em geral, os grupos respeitam e ouvem seus amigos contarem histórias
e,
• Várias crianças ficaram sócias da biblioteca e tem vindo com os
familiares não só para pegar livros, mas também para participar de
nossa programação.
10. Concluindo:
• Foram atendidas 898 pessoas entre crianças, pais e professores,
em 28 encontros.
• As crianças apresentam muita dificuldade em lidar com as rimas e
não tem maturidade para trabalhos de produção de texto e com
dicionários, porém o contato com este material é importante na sua
formação enquanto futuro leitor e pesquisador. A autonomia na
busca de informação pode garantir a inclusão e a formação de
cidadãos conscientes e críticos, conforme estudos realizados e
registrados no livro Biblioteca Viva da Abrinq.
• Formamos público leitor e participante das atividades oferecidas
pela biblioteca.
11. “ A história escutada marca a
memória infantil, não só através do
interesse da sua fábula, mas
também do clima afetivo que
envolve a relação com o adulto.”
Élie Bajard
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BAJARD, Élie. Caminhos da escrita. São Paulo : Cortez, 2002. 285p.
• BIBLIOTECA viva: fazendo história com livros e leituras. São Paulo : Fundação
Abrinq, 2003. 103p.
• BRENMAN, Ilan. Através da vidraça da escola . São Paulo : Casa do Psicólogo,
2005. 198p.
• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo : Cortez, 1991.
• GÓES, Lúcia Pimentel. Olhar de descoberta: proposta analítica de livros que
concentram várias linguagens. São Paulo : Paulinas, 2003. 189p.
• MATOS, Gislayne Avelar. A palavra do contador de histórias. 1. ed. São Paulo :
Martins Fontes, 2005. 203p.
• MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro : Nova Fronteira,
1984. 155p.
• OLIVEIRA, Ieda de (Org.). O que é qualidade em literatura infantil e juvenil?: com a
palavra, o escritor. 1. ed. São Paulo : DCL, 2005. 198p.
• PERISSÉ, Gabriel. O leitor criativo: teoria e prática para ler melhor. São Paulo :
Mandruvá, 2000. 103p.
• PIZA, Carmelina de Toledo. Entrou por uma porta, saiu por outra, quem quiser que
conte outra. Americana : Adonis, 2006.
• YUNES, Eliana. A experiência da leitura. Loyola, São Paulo, 2003.
13. Maria Cecilia Coscia Graner
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Bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br
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